domingo, 15 de junho de 2014

Resumo da história de Buda


Namastê!

 Sejam Todos Novamente Bem Vindos A Escola Espiritualista Luzes Dos Mundos!

Hoje como sendo Domingo iremos continuar falando sobre a roda de Religiões.

 Iriamos falar sobre o Budismo. Mas é impossível falar sobre o Budismo sem contar a história de Buda.

 Então hoje iremos fazer um breve resumo grande sobre a história de Buda.

 O Buda:




Buda foi um príncipe que renunciou o trono para ir em busca da verdade. De sua verdade interior.

 Buda Nasceu no século VI A.C, e foi contemporâneo de Sócrates, Confúcio e Dêutero-Isaías(profundo influente do Cristianismo). 
  
 O nome Buda é apenas uma nomenclatura igual Cristo.
 O nome dele mesmo foi Siddharta Guatama.
  
 As tradições antigas diziam que a cada 2.500 anos aproximadamente há de vir um Buda(iluminado) à terra para fazer a roda do Dharma(lei) girar. E assim os homens buscarem a verdade se libertarem da matéria e do sofrimento.
 Devido isso que nasceu o grande kabir Jesus. Dado como mestre dos mestres.

 A Mãe de Siddharta, a Maya, estava passando pro um período de abstinência(parece Jejum, mas de atitudes) no Palácio.
 Ela teve um sonho muito especial que revelava que dela nasceria um Buda.

Es o sonho:

A Rainha Maya sonhou que os quatro reis celestiais, os senhores das quatro direções do Mundo de Tusita, a Terra da felicidade, a levantavam junto com a cama, transportando-a sobre a Cordilheira do Himalaia. Chegando a um ponto além dos altos cumes, deixaram-na sob uma árvore, afastando-se respeitosamente. Chegaram as esposas dos quatro Reis e a banharam cuidadosamente, purificando-a de toda mancha humana, levando-a a uma cama divina que tinha a cabeceira para o Leste.

No horizonte, começou a brilhar uma estrela com esplendor sobrenatural que desceu e se acercou do local onde estava Maya. Quando a estrela alcançou a terra, transformou-se num Elefante Branco que, aproximando-se, apanhou com sua tromba um loto branco e ao colocá-lo sobre o flanco da Rainha, este desapareceu introduzindo-se no útero. 
Nesse momento, o Bodhisattva de compaixão entrou no corpo de sua mãe.

Concepção Imaculada, o Espírito Santo para os hindus tem a forma de Elefante Branco.

 Era então a decida do Buda ao ventre da Mãe que já estava fecundada.

 Então A rainha Maya, depois que acordou, contou para o seu esposo Rei Suddhodana o sonho.
 O Rei perguntou para os Brâmanes se o sonho era bom ou mau.

 Os sacerdotes então revelaram que nasceria em sua família um grande ser. Alguém que seria um grande Rei ou um Buda.

 O Reino de Kapilavastu era pequeno e débil militarmente e estava continuamente ameaçado por outros reinados mais poderosos.
  Então o rei visando os seus interesses políticos acreditou que o filho poderia expandir o seu reinado, o rei então tratou de educá-lo intensamente nas artes guerreiras e palacianas.
 Sete dias após o nascimento de Guatama, Maya, sua mamãe Morreu.



 O rei por querer que seu filho fosse um Digno sucessor, fez de tudo para que ele não toma-se o caminho da renúncia. Que seira o questionamento sobre a vida. Por exemplo: Quem somos nós? De onde viemos? Para onde vamos? Por que morrermos? Por que envelhecemos? Por que existe doença? E etc.

  Buda desenvolveu muito rápido em sua vida. Em todo seu treinamento e também intelectualmente.
 Com 16 anos casou-se e teve um filho.

 Este foi um acontecimento de grande importância, pois Siddharta passou a ter um herdeiro para continuar a sucessão ao trono e por sorte ele mesmo ficava livre para renunciar os seus direitos e abraçar a vida religiosa.

 Devido o medo de seu pai de Siddharta se tornar um Buda de vez de um rei, ele aprisionou em um palácio para que ele não conhecesse o mundo lá fora. Apenas conhecer o mundo dentro dos murros.
 Desta forma ele não iria ver o sofrimento e nem questionar nada. Se tornando um verdadeiro Rei.

 O que o rei não esperava é que o mordomo de Siddharta, que em outras épocas foi mordomo do rei, passava quase o dia todo com Siddharta.
 E durante os passeios particulares dos dois no super quintal do palácio o mordomo contava para Buda o que existia lá fora. Dizendo de todo o sofrimento que existia lá fora.

 Siddharta não acreditava no que era contado para ele. Afinal ele só conhecia o mundo de dentro.

 De tanto o mordomo lhe falar sobre o sofrimento que existia lá fora, um dia ele resolve fugir durante a madrugada para saber o que existia lá fora de verdade.

 E os dois, Siddharta e o modorno forjou uma fuga secreta de madrugada.

 Siddharta  então ficou viu pela primeira vez o que era o mundo lá fora o sofrimento.
 Siddharta então viu pessoas sofrendo, pessoas doentes, pessoas que choram, pessoas passando fome e etc.

 Voltaram antes que amanhecesse.

 Siddharta ficou muito chocado com tudo isso.

  Ficou duas semanas remoendo tudo aquilo que vivenciou lá fora e que foi escondido dele todo esse tempo.

 Depois de duas semanas ele novamente retorna lá fora para novamente rever o sofrimento.

 Pela primeira vez ele viu uma pessoa morta sendo carregada por outras pessoas.
 Ele não conhecia o que era aquilo. Ele então perguntou para o mordomo o que era aquilo.
 O mordomo então explicou que é a morte. É o fim.
 Siddharta perguntou se ele também acabaria assim. E que significa morrer.
 Mordomo dele disse que é algo natural. Que todos nascem, crescem e morrer. É inevitável.
 Ele perguntou se ele também acabaria daquela forma.
 O mordomo maneia a cabeça confirmando.
 Siddharta entre em desespero sobre tudo isso. 

 Ele viu depois um homem com a cabeça raspada e olhos serenos, era um renunciante que havia se entregado à vida religiosa.


Siddharta percebe que isso deveria ser o que ele deveria fazer também.

 Então ele retorna para casa, profundamente comovido, e resolveu abandonar seu lar e viver a mesma vida daquele homem, com o firme propósito de descobrir e entender qual era a causa de todo o sofrimento, doença, velhice e morte.

 Então ele decide iniciar a sua caminhada espiritual.

Uma noite, acompanhado do seu cocheiro, saiu do palácio e já longe dali despediu-se do servente e amigo. Conta-se que em poucos dias o cavalo morreu de tristeza devido à separação de Gautama, seu amo. Siddharta trocou suas luxuosas roupas por outras mais humildes e cortando os cabelos seguiu para o bosque, em busca da Verdade.

Naqueles dias, o Bramanismo estava sendo questionado e havia uma multidão de seitas e escolas para todos os gostos, nas quais cada uma comungava sua especial maneira de libertar-se da dor deste mundo.

Havia, sobretudo, novos pensadores que traziam práticas religiosas baseadas em diferentes filosofias e que repudiavam deliberadamente a tradição, levando essas práticas a um ascetismo extremo como sentar-se nu sob o Sol em pleno calor, comer só ervas silvestres, etc.

Estas pessoas eram, naqueles tempos, puros opositores, como os «hippies» da atualidade, só que eram muito mais drásticos.

Siddharta logo aprendeu que o mundo estava repleto de uma infinidade de religiões.

Alguns devotos religiosos atormentavam a si mesmos com a ideia de evitar a maturação de um karma. Outros rezavam para um Deus com a esperança de que fossem livrados dos efeitos dos seus pecados e lhes fosse permitido nascer em um mundo celestial. Outros buscavam a emancipação mediante a disciplina mental, as boas obras e a atenção aos ritos cerimoniais.

 Então qual destes métodos de salvação ele precisaria escolher?

 Ele então foi para uma escola espiritual onde havia dois ermitãos Brâmanes ao pé de um monte e ele se submete aos ensinamentos deles.

Os sábios eremitas orientais eram considerados pessoas com grande sabedoria e poder. Capazes de voar pelos ares em grande velocidade, andar sobre as águas e de outras inusitadas façanhas.

 Então ele começou a se treinado pro diversos métodos. Como por exemplo o Yoga.
 Tudo isso para conseguir a concentração mental,  a introspecção no próprio ser interno e a verdadeira emancipação do corpo através do controle psíquico.

A ioga, naqueles tempos, era considerada um meio de liberação dos sofrimentos inerentes à condição humana.

 Depois disto ele vai para um bosque onde existia as práticas ascéticas.

 Ele decide que esse seria o seu caminho.

 Nestas práticas acreditava-se que submetendo o corpo a diversos métodos ou processo de MORTIFICAÇÃO e aprendendo a suportar a dor conseguiria assim se iluminar.

Estas disciplinas foram classificadas em várias categorias: as relativas ao controle da mente, a suspensão da respiração, o jejum total e uma dieta severa.

 Assim cada indivíduo escolhia uma maneira de através da mortificação alcançar sua libertação.

 Cada um escolheu um caminho para isso.

Por exemplo: existe uma pessoa que levantou os braços para cima e disse que nunca mais iria abaixar os braços.
 Este teve problemas nos braços e morreu cedo.

 Um outro, disse que iria meditar todos os dias no sol quente. Assim ficou com a cabeça toda rachada, toda cascuda e ferida.

Siddharta meditando lembrou que enquanto ele no palácio comia das mais belas e boas frutas e alimentos, as pessoas fora do palácio passavam fome. Isso casou nele um certo tipo de vergonha.

 Então a mortificação que ele escolheu foi que  a partir daquele dia até o ultimo dia de sua vida ele iria comer apenas "Bosta", apenas fezes.
 Este literalmente comia coco(risos).



 Ficou em torno de 6 a 8 anos se alimentando apenas disto, para fazer uma mortificação.
 E paralelo a isto ficava meditando e se modificando internamente.

  Um determinado dia, ele foi tomar banho em um pequeno rio que passava ali por perto, e embora o rio ser bem raso ele escorregou nas pedras e caiu de costas.
 O rio tinha uns 28 cm de água.
 Mas ele estava muito fraco, devido a alimentação errada, e não conseguia se levantar.
 Isto outros que faziam o mesmo treinamento de mortificação mas que não era o mesmo que Siddharta escolheu, viu ele se afogando e foram arranca-lo da água e salvar.

 Quando ele estava em terra. Estava ainda se recuperando do afogamento ele viu um homem dentro de um barco que afinava um instrumento de corda, e este homem afinando, foi apertando as cordas para afinar.
 Um determinando momento aquela corda de tanto que foi apertada se arrebentou.
 Neste estralo Siddharta teve uma ideia brilhante que lhe fez mudar completamente os pensamentos.

 Assim ele foi para os dois mestres que estava trenando naquela prática de mortificação ele, e contou a sua ideia.

 Siddharta explicou que a criatura e a iluminação tem a mesma relação que o instrumento de corda e a pessoa que afina-o.

 Se deixar a corda frouxa demais, não sai som, mas se querer apertar muito a corda arrebenta.
  Assim somos nós.
 Se deixar muito frouxo não iluminamos. Mas se querer apertar de mais, que seria a prática da mortificação também não adiantaria pois iria arrebentar e levar a morte física.

 Então Siddharta iniciou o pensamento central do Budismo que diz que precisa se esforçar mas não ser extremo. Nem a um e nem a outro.
 Ele iniciou o pensando do profundo significado do Caminho do Meio.

Este caminho recusa a vida que levou no meio do luxo do palácio e a vida de severas práticas ascéticas, pois estas duas formas pertencem ao dualismo. O caminho do meio é o equilíbrio e nos conduz firmes à liberação.

 A Iluminação:



 Depois de tudo isso, ele Siddharta, resolve abandonar aquelas práticas.
 Seu primeiro passo foi tentar recuperar as forças pela mal alimentação de todo esse tempo.

  Ele começou então a se banhar no rio para limpar toda a sujeira que seu corpo havia acumulado.

 Com o tempo começou a comer arroz e se alimentar melhor até recuperar-se totalmente.

 Ele ele resolve abandonar aquele bosque e os discípulos que ali estavam.
 Todos começaram a acusa-lo de fraco e dizendo que ele havia se desviado do proposito caindo na boa vida.
 Ele não discutiu com ninguém, apenas abandonou.

 Ele ele agora com a mente mudada, ele sentou-se sob um tripal embaixo de uma árvore uma figueira sagrada  e disse que não se levantaria daqui. Só iria sair de duas forma. Ou morto ou iluminado.

 Siddharta se torna Buda. Ele se iluminou.

 Ele se lembrou assim de tudo. De quem era de onde veio, para onde vai. E de tudo.

 Ele começou a entender toda a verdadeira natureza.

 Ele então volta para aquele bosque e vai conversar com aqueles dois mestres que havia conduzido Buda a mortificação. E agora os dois se comovem com o discurso de Siddharta e se tornam os primeiros discípulos de Buda.

 Ele inicia assim a sua caminhada e peregrinação espiritual.


 A morte de Buda:



 Ele se auto desligou.
 No dia que desencarnou, ele pergunta aos discípulos se alguém tinha alguma dúvida sobre o que ele havia ensinado.
 Todos maneavam a cabeça dizendo não ter dúvida.
 Ele despede e diz ser a sua partida.
 Senta então embaixo de uma arvore e sai do corpo e se auto desliga do corpo.
 Tentando assim a auto morte.

 Esse é o resumo de sua história.


 Nas próximas postagens iremos falar dos ensinamentos de Buda e do Budismo.

 Espero que todos tenham gostado da postagem de hoje.


Grande abraço a todos.


Namastê

5 comentários:

  1. GOSTEI MUITO BOM ESTOU ME ESFORÇANDO NA ILUMINAÇÃO DO MEIO O EQUILÍBRIO ...

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  2. Eu não conheço nada sobre essa religião mas gostei pelo pouco que li.
    Só uma dica ao autor do texto.. existem alguns erros de português no texto seria bom dar uma revisada, isso acaba fazendo perder um pouco da credibilidade.

    De qualquer maneira, obrigado por compartilhar o conhecimento.

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  3. Cada um deve seguir e imitar o seu mestre, querem seguir Buda, façam como ele... inclusive na dieta...

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